Por que a Celo é a blockchain ideal para expansão no Brasil?
Tecnologia leve, impacto real e parcerias globais que fazem sentido local.
Gm Builders!
Se você acompanha o avanço das tecnologias descentralizadas com um olhar mais atento, e com os pés no chão, provavelmente já ouviu falar da Celo. Mas, se ainda não teve tempo de se aprofundar, este é um ótimo momento para entender o porquê de essa blockchain está chamando tanta atenção de quem acredita em inovação com impacto real.
A Celo é uma layers 2 do ecossistema da ethereum, com uma visão e motivação bem diferente das outras redes "comuns".
A Celo não nasceu para competir por velocidade de transações, nem para surfar o hype financeiro. Ela nasce de uma ambição maior: tornar a Web3 acessível, regenerativa e útil na vida de pessoas comuns, especialmente no Sul Global.
Enquanto muitas redes tentam escalar promessas, a Celo escolheu escalar propósito.
O que é a Celo, afinal?
Tecnicamente, a Celo é uma blockchain Layer 2, parte da Superchain, — o ecossistema interoperável de L2s construído sobre o OP Stack, — e foi desenhada para priorizar a experiência em dispositivos móveis. Isto significa que ela roda de forma eficiente até em celulares simples, com pouca memória e acesso limitado à internet.
Além disso, a Celo opera como carbono negativo desde 2020:
Mensuração precisa das emissões de cada bloco.
Retirada automática de uma fração das taxas de gás para financiar créditos de carbono verificados.
Apoio a projetos de reflorestamento e regeneração de solos em países do Sul Global, inclusive no Brasil.
Mais do que a tecnologia, importa o que ela permite:
Abertura de carteiras digitais em um clique
Uso de stablecoins locais como o
cREAL
(lastreado em real) oucUSD
(lastreado em dólar)Participação em protocolos DeFi sem depender de bancos, intermediários ou taxas abusivas
Além disso, a Celo é referência global em ReFi — Regenerative Finance, movimento que usa cripto para financiar reflorestamento, moedas sociais, DAOs comunitárias, economia circular e soluções de impacto direto nos territórios.
Por que o Brasil é um terreno fértil pra isso?
Temos mais celulares do que habitantes.
Aderimos rapidamente aàs tecnologias (veja o sucesso de PIX e QR Code).
4,6 milhões de pessoas seguem fora do sistema financeiro tradicional (Instituto Locomotiva, 2023).
Comunidades já criam moedas próprias, DAOs comunitárias e circuitos de crédito locais.
Ou seja, a Celo conecta-se naturalmente com o Brasil real, comunidades isoladas, sertão, periferias urbanas e coletivos que já constroem soluções com o que possuem.
Conheça o que a Celo vem fazendo:
MiniPay: Web3 na palma da mão, sem nem baixar um app
Uma das apostas mais poderosas da Celo é o MiniPay, carteira digital embutida no navegador Opera Mini (utilizado por milhões de usuários em regiões com baixa conectividade).
Com o MiniPay, qualquer pessoa pode enviar e receber cripto apenas com um número de telefone, sem saber o que é blockchain, sem baixar apps pesados, sem ajuda técnica.
A experiência lembra o PIX: simples, direto e familiar. Mas com alcance global e sem depender de bancos.
Casos reais: onde a Celo já está fazendo diferença.
Enquanto muita gente ainda discute o “futuro da Web3”, a Celo já está operando no presente e gerando impacto concreto em diversos países:
🇨🇴 Colômbia: Distribuição de renda básica a migrantes (ACNUR + ImpactMarket) usando cUSD e carteira Valora.
🇰🇪 Quênia: Desenvolvimento de moedas comunitárias com a Grassroots Economics, fomentando economias circulares.
🇳🇬 Nigéria: MiniPay integrado a pagamentos por SMS via Kotani Pay e iniciativas de alfabetização digital.
🌍 Parceria Deutsche Telekom: Suporte à infraestrutura móvel da rede Celo e validação descentralizada.
O que já aconteceu até aqui da Celo no Brasil?
Já temos sementes bem plantadas por aqui também:
Uso do cREAL em carteiras como a Valora;
Projetos de tokenização de crédito de carbono por comunidades rurais;
Criação de moedas sociais digitais em periferias urbanas;
Pagamentos em CELO para a comunidade local durante o Bh Crypto Day;
Onboarding de +1000 estudantes, com 800 certificados emitidos on-chain;
Ativação de carteiras da Valora por mais de +800 estudantes via o blockchain na escola;
Para embasarmos o futuro; Recentemente a CeLatam publicou uma proposta no fórum da Celo DAO, sobre o lançamento de uma aceleradora e construção de MiniApps na região da Chapada Diamantina na Bahia.
Uma blockchain com propósito
A Celo não quer ser apenas mais uma rede na corrida por market cap. Ela busca ser infraestrutura social e ambiental, onde agricultor familiar, comerciante de bairro, jovem empreendedor e ativista climático possam construir, colaborar e prosperar sem depender de corporações distantes.
Próximos passos para a Celo no Brasil
Se queremos que essa transformação cresça por aqui, o caminho é claro:
Fortalecer comunidades locais que já criam soluções;
Apoiar projetos que tokenizam impacto (como créditos de carbono, moedas sociais, energias comunitárias);
Integrar com políticas públicas, redes de apoio e iniciativas educacionais;
Disseminar conhecimento Web3 de forma didática, acessível e sem jargões técnicos.
A infraestrutura está pronta e a tecnologia é robusta, mas a mudança real vai depender de algo maior: construir pontes, distribuir poder e agir com quem já faz.
Possibilidades de futuro
O futuro da Celo no Brasil não vai vir de cima pra baixo, ele nascerá das bordas: Do comércio, das zonas rurais, das lideranças comunitárias e das bases.
Se for pra crescer, que cresça com regeneração e inclusão.
Ou simplesmente, não será.
Se esse texto te tocou de alguma forma, compartilhe.
Essas histórias precisam circular.
Obrigado pela reflexão conjunta!